A parentalidade é uma das experiências mais transformadoras na vida de uma pessoa. É um momento de construir conexões afetuosas e estabelecer um vínculo para toda a vida. No entanto, nem sempre esse processo é fácil e pode haver situações que geram desconforto e até mesmo conflitos graves. Uma delas é o favoritismo materno ou paterno, que pode levar um dos filhos a sentir-se preterido e inferior em relação aos seus irmãos. Neste artigo, vamos explorar os motivos que levam as mães a terem um filho favorito e como isso afeta o relacionamento familiar.

O que é o favoritismo materno/paterno?

Favoritismo materno/paterno é quando um dos filhos é tratado de maneira mais positiva e privilegiada, em detrimento dos outros. Isso pode ser visto de diversas formas, por exemplo, em um reconhecimento mais efusivo, o uso de uma linguagem corporal mais amistosa ou em forma de presente e dinheiro. Sempre que um filho ou filha se sente desfavorecido ou preterido pelo amor materno/paterno, isto pode gerar uma grande confusão mental e emocional.

Causas do favoritismo materno/paterno

Existem muitas razões para que o favoritismo materno/paterno aconteça. Uma delas é a personalidade dos pais. Algumas pessoas são mais propensas a relacionarem-se melhor com determinado tipo de personalidade e, portanto, tendem a ter um filho preferido. Por exemplo, pai e mãe que valorizam muito a disciplina e a determinação podem ter um filho que se destaca nestas características, e assim afeiçoar-se mais a ele, mesmo sem querer. Outra razão pode ser a idade do filho, uma vez que a mãe pode sentir mais a necessidade de ser mãe de um recém-nascido, enquanto o pai pode sentir mais afinidade por um filho adolescente.

Os efeitos do favoritismo materno/paterno

O favoritismo materno/paterno pode ter consequências negativas em todas as relações familiares, especialmente no relacionamento entre os filhos. O filho com menor aceitação pode sentir-se menos amado, em muitos casos essa situação pode gerar sentimentos de solidão, tristeza e até depressão. Além disso, pode levar a um distanciamento significativo entre irmãos, fazendo com que os filhos busquem ter uma relação mais próxima à outra pessoa que não é seus pais.

Como evitar o favoritismo materno/paterno

A boa notícia é que o favoritismo materno/paterno pode ser evitado. Uma maneira de fazer isso é reconhecer e tentar corrigir as tendências pessoais que podem levar a preferências. O mais importante, é estabelecer uma relação justa, equilibrada e amorosa com todos os filhos, sem exceções. É possível estabelecer atividades em família, brincadeiras onde todos participem e tentar incluir cada um na vida da família de maneira igual. As crianças ou adolescentes precisam sentir que são importantes e amados, independentemente das circunstâncias.

Conclusão

O favoritismo materno/paterno é um tema sensível e pode acontecer por muitos motivos. No entanto, é preciso lembrar que os pais são o modelo de amor e carinho para os filhos, por isso é importante estabelecer uma relação equilibrada e amorosa, sem favorecimentos. Todos os filhos merecem ser amados pelos seus pais e se sentirem importantes e valorizados. No fim, tudo se trata de basearmos nosso amor em escolhas conscientes, não em questões emocionais inconscientes. Só assim poderemos construir uma família mais firme e unida que traga felicidade e união a todos.